A IMAGEM ESPECTRAL: COMUNICAÇAO, CINEMA...TECNOLOGICA
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OBJETO
DE DESEJO
O trabalho de Erick Felinto faz uma aparente mudança espacial, deslocando-se das Teorias da Comunicação para teorizar sobre os media. A Literatura de Hoffmann, Poe, Borges, Machado de Assis, Conan Doyle, entre outros, é vista como meio de comunicação voltado para as representações extracorpóreas.
Em Felinto, a Literatura, seguida pelo Cinema, e este seguido pela Televisão aportam nas aparelhagens tecnológicas da atualidade. O texto trabalha com a certeza mítica da existência do "duplo" dentro e fora do homem. Já dissera Graham Greene ser crença generalizada que todo indivíduo tem algures o seu duplo/sósia na condição de duplo-exterior, enquanto que para Stevenson o duplicado, assim como o mal para Guimarães Rosa, vige dentro do homem. Fica assente que ambos os casos, apesar de se unirem por força da duplicidade, se diferenciam pela alteridade do eu e do outro. Felinto faz desfilar as mais recentes incursões sobre o intangível, às vezes denominado alma ou espírito, e suas representações. E consegue proporcionar, uma dupla viagem a seus leitores ensandecidos com a perda de limites.
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