Em A louca do castelo, Mônica Montone reúne mais de 50 textos divididos nas sessões: "Do amor”, “Dos desejos e da fragilidade", "Infância dos olhos" e "Das ressacas". Boa parte deles foi publicada no Fina Flor, blog que a autora manteve até 2011. Mas o livro também traz bastante material inédito, além dos textos “Filho é para quem pode” e “O amor tem pressa”, que obtiveram grande repercussão quando publicados na Revista do jornal O Globo.

Na apresentação de “A louca do castelo”, Mônica antecipa um pouco do que o leitor lerá nas páginas seguintes: “Tá, eu não quero me casar, nem ter filhos. Eu não acho que um homem me salvará dos meus sonhos. Mas e daí?” (...) “Meus cabelos, assim como minhas ideias, nasceram para o embaraço. Amo meus cachos, não os escovo por nada. Minhas unhas, bem como meu coração, quase sempre estão pintadas de vermelho.” (...) Eu já mandei muitas pessoas à merda e já estive lá por várias vezes.”

“Digo o que penso, sou direta, não temo escândalos, estas minhas características estão bem marcadas no livro”, afirma a artista, que este ano fez uma temporada de muito sucesso no SESC Casa da Gávea, no Rio, com a peça “Sexo, Champanhe e Tchau”, de sua autoria, também lançada em livro pelo selo Átame da Oito e meio. Seu atual blog, Moniquices (http://www.monicamontone-blog.com/), que trata de assuntos variados como cultura, comportamento, literatura, moda, etc, recebe em média 5.000 acessos ao mês.