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OBJETO
DE DESEJO
Mesclando ficção e literatura de viagem, Fui narra a trajetória de uma professora que abandona a estabilidade da rotina para viver uma aventura transformadora em Malta.
Clara é uma mulher de meia-idade que parece estar com a vida ganha. Professora universitária, dinheiro no banco, uma filha ótima e um ex-namorado que ainda se faz presente. Talvez seja por isso que tantas pessoas ao redor a tachem de louca quando decide dar uma pausa em tudo e, sem mais nem menos, passar um período em Malta, o pequeno arquipélago que é uma encruzilhada de culturas entre a Europa e a África.
O pretexto para a viagem — a primeira que faz sozinha na vida — é aprimorar o domínio do idioma inglês. Tão logo se vê no setor de embarque do Galeão, porém, o passado começa a rondar os pensamentos de Clara. Machismo, jogos de poder, traições, desencontros. Quantas violências e opressões cotidianas cabem na história de uma mulher?
Imersa nas surpresas que Malta lhe revela, vivendo um cotidiano muito diferente do seu, Clara passa em revista feridas do passado, frustrações e desejos, num reencontro poderoso com sua própria identidade. Ao mesmo tempo em que se lança numa empreitada de ousadia e libertação, com direito a reviravoltas e paixões inesperadas, também mergulha numa reconquista de sua própria história.
À primeira vista, a sinopse de Fui pode parecer uma versão latina de Comer, rezar e amar, o best-seller de Elizabeth Gilbert que ganhou as telas com Julia Roberts no papel de protagonista. Mas Fui vai além disso. A originalidade deste romance de Nilza Rezende se desdobra página a página, na construção de uma personagem que diz muito sobre as angústias e impasses de ser mulher hoje.
Com uma narrativa leve e envolvente, Fui tece também um retrato mordaz e ácido das relações no Brasil contemporâneo. Feminista sem ser militante e agridoce sem ser piegas, este livro é uma viagem caleidoscópica, que permite giros por um dos lugares mais belos e interessantes do planeta, mas também voos sorrateiros sobre o Brasil de hoje. No encalço de Clara, capítulo a capítulo, é possível rir, sofrer, sentir raiva e curiosidade. Impossível é não se deixar levar pela fascinante ousadia de quem descobre que nunca é tarde para virar o jogo.
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